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- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2010-05-01 | [This text should be read in portugues] |
Escolhas. Decisões. Algumas deram certo. Outras nĂŁo. Ultimamente nĂŁo se sente mais seguro para tomar as decisões. A insegurança entrou no seu ser. O medo tambĂ©m. Nunca ficou assim. Sempre foi corajoso e seguro nas suas resoluções, mesmo quando eram consideradas absurdas pelas outras pessoas. AlĂ©m da insegurança e do medo, a tristeza teima em reinar na sua vida. Parece que abriu os olhos para a verdadeira realidade. Será que viveu sempre na ilusĂŁo? Por que nĂŁo consegue ser feliz como antes? Fica revoltado com as notĂcias ruins veiculadas pelos meios de comunicação. “Porra, sĂł más notĂcias!”. NĂŁo agĂĽenta mais saber de terremotos, enchentes, assassinatos, estupros, guerras entre pais e filhos, polĂticos corruptos, valorização extrema da beleza e do dinheiro, drogas, doenças, destruição do meio ambiente, mortes em acidentes de trânsito... Deseja fazer algo para mudar a realidade. Por outro lado, se sente impotente diante de tantas tragĂ©dias da humanidade.
Uma escolha feita por ele o tortura atĂ© hoje. A pior escolha de sua vida. SuicĂdio Ă© algo que passa na sua cabeça. NĂŁo quer fazer isso, porque pensa que Deus Ă© o Ăşnico que pode tirar a sua vida. Já implorou a Deus para atender o seu pedido de morrer. Luta para eliminar esse desejo triste. Anda muitas vezes sem rumo. Ele se sente perdido. NĂŁo sabe o que fazer. NĂŁo consegue traçar novos objetivos. Tem muita raiva de si mesmo. Por que pegou o carro naquela noite? Por que nĂŁo chamou um táxi? A sua atitude provocou a morte de seu melhor amigo. Saiu tarde do trabalho naquele dia. Seu carro estava estacionado no cume de um morro alto. Seu amigo trabalhava junto com ele. Muito cansado, CĂ©sar entrou no carro, abaixou o freio de mĂŁo e deixou a marcha no ponto morto. Em vez de dar a partida, desmaiou de sono. Acordou sobressaltado e com dores na coluna. Do retrovisor, viu seu amigo prensado entre a traseira do seu carro e a dianteira do carro dele que estava estacionado alguns metros abaixo do pico do morro. O amigo gritou de dor. Quase entrou em surto ao vĂŞ-lo daquele jeito. Chamou o socorro. Chegou com vida no hospital, mas faleceu durante uma cirurgia de emergĂŞncia. De pĂ© no ponto mais alto de uma pedra enorme e fincada na praia onde ambos costumavam passear, CĂ©sar está indeciso e exausto. Um vazio invade o seu coração. NinguĂ©m o culpa pelo acidente. Foi uma fatalidade. Por que escolheu ficar muito cansado naquele dia? NĂŁo agĂĽenta mais pensar no que fez com o seu amigo. Aos prantos, diz: “Pai do CĂ©u, por favor, me leve embora daqui. NĂŁo quero mais viver.” De repente, um pássaro amarelo voa em sua direção e pousa no seu ombro esquerdo. NĂŁo sabe que pássaro Ă© esse. A ave começa a cantar. Uma melodia linda e sublime. O sol brilha mais ainda. O vento sopra suavemente. CĂ©sar fecha os olhos. Abre os braços para sentir a brisa e o calor do sol. Ele gira, cai e adormece.
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